Resumo de artigo: Hidatidose no RS
TRADICIONAL: doença comum no RS, porém inexplorada - não há dados epidemiológicos para extimar sua importância na saúde pública.
ÚNICA PESQUISA: em 1983, realizada pelo Instituto de Pesquisas Biológicas de Porto Alegre, que é considerada uma região endêmica de Echinococcus Granulosus. Foram coletadas 3 mil amostras, que resultou uma prevalência de 8,06 a cada mil amostras. Esse número pode estar errado, pois a ultrassonografia é muito mais sensível do que o imunodiagnóstico.
ESTATÍSTICAS HOSPITALARES: deixam a desejar, pois a hidatidose deixou de ser uma doença de notificação obrigatória desde 1987.
PACIENTES OPERADOS: sua procedência é quase totalmente da zona da fronteira (intensa criação de ovinos).
RIO GRANDE DO SUL: representa o Brasil como um todo, pois possui 99% dos ovinos do país e ser a origem de 93% dos 1172 casos.
MATERIAIS E MÉTODOS
VISITAS A HOSPITAIS: foram visitados hospitais de 24 municípios de regiões endêmicas de Echinococcus Granulosus no RS, sendo apenas Porto Alegre e Santa Maria fora da região da fronteira, para verificar a incidência Hidatidose nos humanos, no ano de 1983.
FALTA DE DADOS: dada a falta de inquéritos populacionais por sorologia, radiografia ou ultrassonografia, a estimativa da prevalência da hidatidose humana terá de basear-se em uma amostra humana diferente (aquelas enviadas para esclarecimento de diagnóstico para serviços especializados)
RESULTADOS INCIDÊNCIA HOSPITALAR:
>> dados de 1990: 73 casos cirúrgicos registrados, de acordo com dados cirúrgicos. Pelotas com 21 casos, Porto Alegre com 8, Santa Vitória do Palmar e Caçapava com 1 caso. - distribuição por sexo: Homens: 39%; mulheres 61% - localização: fígado: 81%. pulmão 17% - Idade: fígado: 14% com menos de 20 anos, 43% com 50 anos ou mais pulmão: 36% com menos de 20, 10% com 50 ou mais.
>> dados anteriores a 1990: - informação de 290 casos cirúrgicos, 70% eram cistos