Hibisco
Hibiscus
L. (Malvoideae, Malvaceae) do Estado de
São Paulo, Brasil: espécies nativas e cultivadas ornamentais
Gerleni Lopes Esteves1,4, Marília Cristina Duarte1,2e Cátia Takeuchi
RESUMO - (Sinopse de
Hibiscus
L. (Malvoideae, Malvaceae) no Estado de São Paulo, Brasil: espécies nativas e cultivadas ornamentais). O estudo taxonômico das espécies de
Hibiscus
foi realizado com base no exame de mais de 100 coleções depositadas nos acervos dos herbários do Estado de São Paulo, além de materiais coletados pelas autoras. Foram levantadas
14 espécies (seis nativas e oito cultivadas com fim ornamental). As espécies nativas ocorrem preferencialmente em áreas brejosas nos domínios da Floresta Ombrófila densa e do Cerrado, enquanto que as espécies cultivadas foram encontradas em praças, canteiros públicos, parques, hortos, jardins residenciais e de instituições de pesquisa e ensino. São apresentadas chave de identificação, ilustrações de caracteres diagnósticos, dados de distribuição geográfica e comentários sobre a morfologia e taxonomia das espécies.
Hibiscus urticifolius
A. St.-Hil. & Naudin é uma nova ocorrência para o Estado de São Paulo.
Palavras-chave: flora, distribuição geográfica, morfologia, taxonomia
Introdução
Hibiscus
, um dos maiores gêneros de Malvaceae, compreende aproximadamente 200 espécies distribuídas nas regiões tropicais e subtropicais e alguns representantes nas regiões temperadas (Fryxell
1997).
O gênero apresenta grande potencial ornamental.
No Brasil, várias espécies exóticas são usadas com esse fim, ressaltando
-
se entre as mais conhecidas:
H.
rosa‑sinensis
L. (hibisco, graxa-de-estudante) e
H.
schizopetalus
(Dyer) Hook. f. (hibisco-crespo).
Algumas espécies com potencial ornamental, como
H.
sabdariffa
L. e
H.
acetosella
Welw.
ex
Hiern. são usadas também na alimentação; enquanto outras são e mpregadas na medicina popular ou como fonte de fibra para a cordoaria (Bates 1965; Lorenzi & Souza
1995).
Dentre os