HESPANHA
Luso-tropicalismo: Particularidades da colonização portuguesa. Portugal já com contato com os povos no norte da África teriam melhor capacidade de adaotação a outros povos.
O que dá a coesão ao Império português é os pactos; capazes de sistematizar o caos.
O pacto não está restrito ao pacto colonial, ao econômico. Analisar também o âmbito político.
CAIO PRADO JÚNIOR: “ Qualificava a administração portuguesa como caótica, irracional, contraditória e rotineira, ressaltando “a complexidade dos órgãos, a confusão de funções e competências; a ausência de método e clareza na confecção das leis”. Para HESPANHA o caos é uma certa organização.
“esse aparente caos era propriamente “o sistema”. Um sistema feito de uma constelação imensa de relações pactadas, de arranjos e trocas entre indivíduos, entre instituições, mesmo de diferente hierarquia, mesmo quando um teoricamente pudesse mandar sobre o outro.”
“Daí que, embora não houvesse realmente um pacto entre quem dá e quem recebe, os atos de graça criavam deveres quase-jurídicos para designar essa obrigação não estritamente legal.”
Rei e particular
Forças paralelas: milícias, senhores, escravos...
A uma autonomia mais também uma representação simbólica
Fortalecimento do vinculo com o rei: graça (doação de bens)
Pacto Horizontal: entre colonos; relações que independem do rei (forças centrifugas e centrípetas)
“Todo espaço colonial é, de fato, “um espaço de pactos”. De muitos e incontáveis pactos. Alguns quotidianos e trivializados pela recorrência ou pelo sei caráter banal, como as meras trocas de favores privados”
Pacto também fortalece limites para a ação dos governadores
Presente em todas as sociedades
Um império homogêneo ou harmônico?