Heroina
Para além de originarem uma grande deterioração do sistema nervoso central, os opiáceos costumam provocar uma peculiar sensação de bem-estar, proporcionada pelo facto de a sua estrutura química ser semelhante à das endorfinas, substâncias que o organismo elabora naturalmente com a capacidade de provocarem sensações de prazer, cujos receptores específicos, localizados nas diversas zonas do cérebro, são estimulados pelos opiáceos.
A maioria dos opiáceos foi e é utilizada como medicamento: o láudano costuma ser indicado contra a diarreia; a codeína é utilizada contra a tosse; a morfina, a meperidina e a metadona são utilizadas para aliviar a dor; a metadona costuma ser utilizada para prevenir e tratar a síndrome de abstinência da heroína. Apesar de poderem ser utilizadas como medicamentos muitas pessoas utilizam-nas como drogas, tendo em conta que estas substâncias têm efeitos sobre o sistema nervoso central.
Heroína
· O consumo de heroína eleva as chances de morte prematura, dificuldades respiratórias, hemorragia intracranial e hipoglicemia.
O bebê também pode apresentar irritabilidade, convulsões, diarreia, febre, problemas de sono e pouca mobilidade nas articulações.
Os opiáceos, como a heroína, a metadona e a morfina, raramente causam anomalias congénitas, mas, como atravessam a placenta, as crianças podem nascer adictas a elas. Os sintomas de abstinência manifestam-se habitualmente dentro das 72 horas posteriores ao nascimento. Esses sintomas incluem irritabilidade, com choro excessivo, nervosismo, tensão muscular, vómitos, diarreia, suor, respiração acelerada e convulsões. Os sintomas de abstinência