Hereditariedade
Thomas H. Morgan foi um embriologista da Universidade de Colúmbia nos Estados Unidos da América, desenvolveu estudos genéticos com drosophilas e recebeu um Prémio Nobel em 1933.
Em 1910, Morgan estudou uma macho de drosophila portador de um olho brancoo, originado de uma mutação de um individuo selvagem, com olhos vermelhos. O cruzamento desse macho com olho branco (white) com fêmeas de olho vermelho originou, na geração F1, apenas descendentes de olhos vermelhos (selvagem.
O cruzamento de machos e fêmeas da geração F1 resultou em uma geração F2 constituída por fêmeas com olhos vermelhos (selvagem), machos com olhos vermelhos (selvagens) e machos com olhos brancos (white). A proporção de moscas de olho selvagem e moscas de olho branco foi de aproximadamente 3:1, o que permitiu concluir que a característica olho branco era hereditária e recessiva.
Nesta experiência foi utilizada a mosca da fruta (drosophila melanogter). Esta mosca é um excelente material biológico para trabalhos experimentais devido a:
É de fácil manuseação, alimentação e conservação,
Tem ciclo de vida curto (aproximadamente 12 dias);
Uma descendência em grande número;
Reduzidas dimensões;
Fácil distinção dos sexos;
Grande variedade de características e de fácil observação.
A forma da drosophila mais predominante na natureza é a selvagem. Neste estado a mosca te olhos vermelhos, corpo cinzento e asas longas. Depois existem formas alternativas ou mutantes onde podem revelar olhos brancos, corpo negro ou asas vestigiais, entre outras características.
Em 1911, Morgan concluiu que os resultados dos cruzamentos envolvendo o loco da cor do olho, em drosófila, podiam ser explicados admitindo-se que ele estivesse localizado no cromossomo X. O macho de olho branco original teria fornecido seu cromossomo X, portador do alelo recessivo mutante w (Xw), a todas as filhas que receberam seu outro cromossomo X das mães, portadoras do alelo selvagem W (XW). As fêmeas da geração