Hereditariedade
As primeiras ideias sobre hereditariedade eram provenientes do senso comum. Por exemplo, a partir da observação de que os filhos se assemelham aos pais, surgiram à ideia de selecionar, em plantas e animais, características de interesse pela escolha dos reprodutores que as apresentam. Esse conhecimento permitiu à humanidade produzir diversas variedades de animais e plantas domésticos, com características selecionadas para atender às nossas necessidades.
OS FILÓSOFOS GREGOS E A HEREDITARIEDADE.
Alcmeon de Crotona (500 a.C.) acreditava que homens e mulheres tinham sêmen e que este se originava no cérebro.
Empédocles de Acragas (492-432 a.C.) afirmava que o calor do útero era decisivo na determinação do sexo dos bebês.
Anaxágoras de Clazomene (500-428 a.C.) postulava que o sêmen ocorria apenas no homem e continha um protótipo de cada órgão do futuro ser.
Hipócrates de Cos (460-370 a.C.), o “pai” da Medicina, formulou uma hipótese denominada pangênese. Segundo ela, cada órgão do corpo de um organismo vivo produzia partículas hereditárias chamadas gêmulas, que eram transmitidas aos descendentes no momento da concepção.
O filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C.) O homem fornece a essência e a mulher a matéria básica para a formação do feto, se o desenvolvimento fosse normal o filho seria homem se houvesse alguma falha seria mulher.
2. AS BASES DA HEREDITARIEDADE
PRÉ-FORMAÇÃO VERSUS EPIGÊNESE
Uma Contribuição importante para o conhecimento da hereditariedade veio do médico inglês William Harvey (1578-1657) propôs que todo animal se origina de um ovo. Acreditava que o ovo produzido pela fêmea necessitava ser fertilizado pelo sêmen do macho para originar um novo ser.
Outra contribuição importante á Genética do século XVII foi a do botânico inglês Nehemia Grew (1641-1711) que sugeriu ser o grão de pólen o elemento masculino na reprodução das plantas com flores, apoiado pelo botânico alemão Rudolf Jakob Camerarius