herbicida
Do algodoeiro quase tudo é aproveitado, notadamente o caroço (65% do peso da produção) e a fibra, (35% do peso da produção). O caroço é rico em óleo (18-25%) e contém 20-25% de proteína bruta. O óleo extraído da semente é refinado e destinado à alimentação humana e fabricação de margarina e sabões. Os restos de cultura – caule, folhas maçãs, capulhos – são utilizados na alimentação de animais em geral. O bagaço (farelo ou torta), sub produto da extração do óleo, é destinado a alimentação animal (bovinos, aves, suínos) devido ao seu alto valor protéico (40-45% de proteína bruta). A fibra, principal produto do algodoeiro, tem mais de 400 aplicações industriais, destacando-se confecção de fios para tecelagem (tecidos variados).
Em termos de produção mundial, o algodão está entre as quatro culturas mais importantes de produção de fibras. Atualmente a produção mundial soma 25.5 milhões de toneladas de sementes de algodão cultivados em 34.8 milhões de ha. China, EUA e Índia são os principas produtores de algodão do mundo, representando cerca de 60% da produção mundial.
Os dados do último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicam que com uma área plantada de 1,40 milhão de hectares a safra brasileira de algodão, na temporada 2011/12, cuja colheita está em andamento, deverá totalizar 4,96 milhões de toneladas de algodão em caroço. Uma diminuição de 4,38% em relação ao colhido na safra passada, como mostra a tabela abaixo.
Produção de algodão - em milhões de toneladas
Algodão
2010/2011
2011/2012
Caroço
3,23
3,09
Pluma
1,96
1,87