HEPATITES A,B e C
EPIDEMIOLOGIA 4
Patogênese e Manifestações Clínicas 7
Propriedade dos Vírus das Hepatites A, B e C 11
TRATAMENTO E PREVENÇÃO 13
Conclusão 18
REFERENCIAS 18
INTRODUÇÃO
A designação de viroses hepáticas é utilizada para caracterizar processos inflamatórios agudos do fígado, provocados por diferentes vírus, tais como o vírus da família Herpesviridae; alguns tipos de vírus Coxsackie, em geral relacionados com quadros pré-natais; citomegalovírus e vírus de Epstein-Barr; vírus da caxumba e os vírus causadores de hepatite, propriamente ditos. Apesar da existência de vários agentes etiológicos, as características clínicas das hepatites são muito semelhantes, variando desde a ausência de sintomas a quadros clínicos graves que podem evoluir para a morte do paciente.
As hepatites virais compreendem: a hepatite A (VHA), durante muito tempo denominada hepatite infecciosa, mais frequente em crianças e transmitida péla via fecal-oral; a hepatite B (VHB), conhecida também por hepatite por soro homólogo, de transmissão parenteral, como, por exemplo, nas transfusões; e a hepatite anteriormente chamada não-A não-B, hoje reconhecidas como hepatite C, de transmissão parenteral.
EPIDEMIOLOGIA
Hepatite A
A hepatite A é uma doença universal, com uma distribuição anual uniforme, e todos os grupos etários podem ser atingidos, ainda que isso ocorra mais frequentemente em crianças e adolescentes.
A presença do vírus nas fezes facilita a disseminação e é causa de surtos de hepatite A em contatos familiares e creches, acampamentos militares e outros locais.
Muitos surtos de hepatites A são resultado do consumo de alimentos contaminados, principalmente mariscos e ostras, criados em águas contaminadas com esgotos e consumidos crus. Em 1988, em uma epidemia em Shangai, foram identificados mais de 300 mil casos de hepatite A, transmitida por ostras contaminadas. Os vírus humanos não se