Hepatite B
A transmissão do VHB pode ser de várias formas:
• Via parenteral: compartilhamento de seringas, agulhas ou outros equipamentos contendo sangue contaminado, sem a esterilização adequada; realização de tatuagens e piercings sem a aplicação das normas de biossegurança no que se refere ao sangue contaminado; procedimentos médicos e/ou odontológicos com utilização de instrumentos que não houve a esterilização adequada; transfusão de sangue contaminado.
• Sexual: relações sexuais sem proteção.
• Vertical: durante o parto, devido a exposição do recém nascido ao sangue ou ao líquido amniótico; por transfusão transplacentária.
• Solução de continuidade: pele e mucosa (sêmen, as secreções vaginais e a saliva).
Há indícios que a contaminação também pode ser através de compartilhamento de instrumento de manicure, escova de dente, laminas de barbear e de depilação, canudo de cocaína, cachimbo de crack, etc.
Agente etiológico
A infeção do vírus VHB pode causar hepatite B aguda ou crônica. Após a infecção, o vírus concentra-se quase que totalmente nas células do hepatócito (fígado), onde o DNA do hospedeiro fará o hepatócito replicar o vírus. Apesar de sermos capazes de produzir anticorpos contra o vírus, eles só funcionam quando o vírus esta na corrente sanguínea. Depois que o vírus interage com os hepatócitos, os anticorpos não consegue destruí-los diretamente. Partes desse vírus aparecem na membrana que recobre o hepatócito, o organismo então reconhece estas partes expostas e desencadeia uma inflamação, onde células (linfócitos) destroem os hepatócitos infectados, e assim se inicia a hepatite. Com o aparecimento de anti-HBS e o desaparecimento do HBsAg indicam a resolução da infecção pelo VHB na maioria dos casos. A doença pode evoluir para forma crônica na presença destes dois marcadores.
A hepatite B é dividida em 4 fases:
Fase imunotolerância: nesta fase ocorre a replicação excessiva do vírus, porém não causa lesão nos hepatócitos devido o