Hepatite B
O primeiro surto de hepatite B ocorreu em 1883, num grupo de trabalhadores de um estaleiro, que foram vacinados contra a varíola com linfa de origem humana. Depois, verificou-se uma incidência aumentada naqueles doentes que frequentavam clínicas de doenças venéreas, de diabetes e outros locais onde se administravam injeções com agulhas e seringas inadequadamente esterilizadas, contaminadas com sangue do portador. O maior surto de hepatite B ocorreu em 1942, aparecendo 28585 casos de hepatite B em militares norte-americanos, após lhes ter sido administrada uma vacina contra a febre-amarela que continha soro humano (Ribeiro, 1997).
A infecção por hepatite B pode ser transmitida pelo contato com o sangue, sêmen, fluidos vaginais e outros fluidos corporais de alguém que já tem infecção por hepatite B.
Um filho de uma mulher infectada pode pegar a doença também na hora do parto, devido ao contato com os fluídos corporais da mãe.
A prevenção pela vacina é a melhor forma de combater a doença. Essa vacina é constituída pelos antígenos HBs, sem nenhuma partícula viral. Administra-se por inoculação. Se a pessoa após alguns meses apresentar anticorpos anti-HBs em suficiente número, não necessitam de mais injeções, mas aqueles com menor resposta requerem novas inoculações, geralmente três, espaçadas. Em muitos países a vacina é obrigatória. Três vacinas são eficazes para imunizar 95% dos casos.
Além disso, usar sempre camisinha, não compartilhar objetos perfurantes ou cortantes e fazer exames pré-natal também são importantes medidas preventivas.
A hepatite aguda não precisa de outro tratamento além do monitoramento cuidadoso do