Henri Fayol
2015
De acordo com a Escola Clássica, a organização constitui um sistema autônomo, que assegura sua eficiência interna a partir de controles sobre o trabalho. A organização é construída racionalmente, resumindo-se os problemas de planejamento e controle da produção a problemas técnicos. Neste enfoque, eventuais conflitos de interesse são tratados dentro de um esforço de coordenação e integração. Aos administradores estava reservada a tarefa de “ajustar os conflitos à ordem dominante, tratando-os de forma eficiente e buscando o reequilíbrio e uma situação de estabilidade para o sistema como um todo” (BRONZO e GARCIA, 2000, p. 73).
Mas a evolução do pensamento administrativo não se deu através de uma linha direta entre o passado e o presente. Ao contrário, foi transformado e recombinado para formar o presente (BEDEIAN, 1998). O resgate do passado, através de um processo comparativo, poderá propiciar ao leitor muito mais que uma visão histórica, mas, também, um melhor entendimento do processo de evolução do pensamento administrativo.
Fayol considerava a empresa como sistema racional de regras e autoridades que justifica sua existência na medida em que atende ao objetivo primário de fornecer valor, na forma de bens e serviços, a seus consumidores. A utilização de um modelo específico para otimizar as atividades gerenciais foi espelhada em atividades desenvolvidas na empresa onde trabalhou por mais de 30 anos, conseguindo mudar o quadro de empresa sem lucro, para bem-sucedida, ao longo do seu trabalho e com a implantação do seu modelo. O modelo criado por Henri Fayol pode ser utilizado até os dias atuais em empresas de qualquer seguimento visando à otimização geral dos papéis gerenciais organizacionais. Ao analisar a lista de deveres de gerentes nos deparamos com vários itens que, seguidos corretamente, melhorariam e muito as organizações e suas gerencias.
Falando aos jovens engenheiros, Fayol enfatizou que o