Hemangioma Hepatico
GIBSON HELENO SANTOS
PROJETO INTEGRADOR VI
HEMANGIOMA HEPÁTICO
São Paulo, SP 2013
SUMÁRIO
1.0-
1.0- INTRODUÇÃO
Os hemangiomas são os tumores benignos do fígado mais comuns, geralmente encontrados em mulheres jovens, acometem de 0,4 a 7% de toda a população e são múltiplos (mais de um) em 70% dos casos. Geralmente as lesões são pequenas, mas em 10% dos casos podem ultrapassar 5 cm de diâmetro, sendo chamados de hemangioma gigante.
2.0- HEMANGIOMA HEPÁTICO
Os hemangiomas são os tumores benignos de origem mesenquimatosa mais frequentes no fígado. Os pequenos hemangiomas capilares são mais comuns do que os cavernosos (mais volumosos), frequentemente múltiplos. As lesões pequenas são geralmente assintomáticas e constituem achados incidentais. Contudo podem constituir dificuldades de diagnóstico diferencial com outras lesões hepáticas. Assim que é estabelecido diagnóstico definitivo, não é necessária qualquer terapêutica. Os hemangiomas são provavelmente, congênitos e não verdadeiras neoplasias. A transformação maligna não ocorre, podem atingir dimensões enormes. Os hemangiomas gigantes são definidos como iguais ou superiores a 4 cm de diâmetro, geralmente solitários, são múltiplos em cerca de 10% dos casos. Podem coexistir lesões similares na pele ou outros órgãos. As lesões situadas mais à periferia do fígado podem ser pediculadas, macroscopicamente, são lesões vasculares, lobuladas ou lisas, com plano de dissecção com o parênquima circundante. Ao corte, assemelham-se a favo de mel, pode haver trombose, fibrose ou calcificação nas lesões. Microscopicamente, são compostas de espaços vasculares dilatados, rodeados por células endoteliais e separados por septos fibrosos de espessura variável. A lesão é delimitada por uma cápsula de tecido fibroso