disturbios circulatorios

DISTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS, ESQUISTOSSOMOSE MANSÔNICA E NEOPLASIAS

DISTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS – congestão hepática.
Acúmulo de sangue no fígado por uma dificuldade de drenagem venosa. A drenagem venosa hepática ocorre a partir das veias centro lobulares que se unem, formando as tributárias das veias hepáticas. As veias hepáticas por sua vez desembocam na veia cava inferior e levam o sangue até o coração. Se há congestão, há uma dificuldade nessa drenagem. As causas de congestão hepática são as mesmas de hipertensão portal pós-hepática (insuficiência cardíaca direita, trombose de veia cava, trombose de veias hepáticas...). De acordo com a causa pode ser aguda ou crônica (ex: trombose tende a ser aguda, enquanto ICD geralmente é crônica). O que predomina na população com congestão hepática é congestão crônica decorrente de uma insuficiência cardíaca direita crônica.
A congestão vai resultar em um aumento do tamanho do fígado (hepatomegalia), uma vez que há acúmulo de sangue dentro do fígado. Se a congestão hepática for aguda, o aumento de tamanho do fígado é agudo, portanto a distensão da cápsula hepática vai ser aguda e, frequentemente, dolorosa. Já na congestão crônica, como a distensão da cápsula é gradual, geralmente não há dor. No entanto, na congestão hepática crônica há acúmulo de hemossiderina no fígado (por causa da estase venosa, as células de Kupffer fagocitam as hemácias, causando esse depósito). O depósito de hemossiderina ocorre predominantemente ao redor das veias centro lobulares (regiões mais congestas). O fígado adquire uma “coloração dupla”, e é chamado de “fígado em noz moscada”. Como o fígado em noz moscada é geralmente decorrente de insuficiência cardíaca direita crônica, pode ser chamado também de fígado cardíaco. Já na congestão hepática aguda, o fígado tende a ter áreas de hemorragia.

ESQUISTOSSOMOSE MANSÔNICA
A contaminação ocorre pela penetração ativa da cercaria na pele, comum quando há o contato com água parada com o caramujo