Anotações práticas sobre Ultrassonografia Abdominal
Anotações práticas sobre Ultrassonografia Abdominal
Ronaldo Garcia Rondina
Médico Residente de Radiologia e Diagnóstico por Imagem da UFES (2013 -2016)
Baço
Dimensões: (C x L x E) 13 x 7 x 5 cm
Esplenomegalia volumosa > 18 cm (C)
Cistos simples: anecóicos, arredondados, paredes finas, s/ ecos, s/ septos.
DDx de cistos esplênicos:
Congênitos,
Pseudocistos,
Hidaticos,
Linfangioma,
Hemangioma cistico,
Purpura,
Metástases,
Abcessos.
Nódulos: DDX: infecção, metástases, abscessos.
Massas:
Malignas: geralmente hipoecoicas.
Linfoma,
Angiossarcoma,
Metástases.
Benignas: iso, levemente hipoecóicas,
Infartos esplênicos,
Hemangiomas,
Harmartomas.
Vias Biliares
Ducto hepático comum e colédoco: normal ate 6 mm
Se colecistectomia: ate 7 mm.
Ductos hepáticos D/E: ate 2 mm.
Colecistite:
Paredes espessadas: > 3 mm
Distensão: diâmetro > 4 cm.
Cálculos
Murphy us +
Hiperemia ao Doppler.
SERVIÇO DE RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Colangite
Dilatação (ducto biliar > 6mm)
Coledocolitiase
Espessamento do ducto.
Abscesso hepático.
Massas da VB
Malignas: > 10 mm, única, v fluxo > 20 cm/s, IR < 0,65
Principais DDx
Pólipos de colesterol (50-60%)
Pólipos inflamatórios (5-10%)
Adenomas (5%) – homogeneamente hiperecoicos.
Adenomioma
Adenocarcinoma
Metástases (melanoma 50%)
Fígado
Diâmetro: long: 10,5 +/- 1,5 cm. AP: 8,1 +/- 1,9 cm.
Caudado/Lobo D > 0,65 (vpp cirrose 100%)
P veia porta: 5-10mmHg (14mmH2O)
P veia esplênica: ate 15 mmHg.
Hipertensão porta:
Veia porta > 12 mm; v esplênica > 9 mm.
Pressão veia porta >= 5mmHg que veia cava inferior.
Aumento do diâmetro da porta < 20% durante inspiração – hipert porta (vpp 100%)
Doppler
Velocidade veia porta: 13-23 cm/s com variações fásicas.
V art hep 30-60 cm/s
Veia hepática: fluxo trifásico (normal)
Fluxo venoso monofásico nas veias hepáticas: risco de sangramento iminente.
Lesão (descrever): localização, forma, contornos,