Helena
Assis, Machado de. Helena.
Porto Alegre: L&PM, 1998.
CREDENCIAIS DO AUTOR:
Joaquim Maria Machado de Assis nasceu no Morro do
Livramento, filho de um pintor mulato e de uma lavadeira açoriana. Ficou órfão muito cedo, sendo criado por Maria Inês. Já bem cedo surgiram os sintomas de sua compleição nervosa, ou seja, a epilepsia e a gagueira, que lhe deram um feitio de ser reservado e tímido. Foi como autodidata que ele alcançou sua vasta cultura literária. Casou-se aos trinta anos com a mulher que seria sua companheira por toda a vida. Escreveu vários livros, e é considerado o maior romancista brasileiro. Morreu aos sessenta e nove anos pouco depois de sua companheira, deixando uma vasta coleção de belíssimas obras que são eternas. Suas principais obras são: Contos
Fluminences; Ressurreição; Histórias da Meia-Noite; A Mão e a Luva;
Helena; Iaiá Garcia; Memórias Póstumas de Brás Cubas; Histórias sem Data;
Quincas Borba; Várias Histórias; Paginas Recolhidas; Dom Casmurro; Esaú e
Jacó; Relíquias da Casa Velha e Memorial de Aires.
CONHECIMENTO DA OBRA:
Depois da morte do pai, Estácio descobre que tem uma meia-irmã, filha bastarda do conselheiro Vale, jovem e bela Helena é reconhecida por ele em testamento e passa a viver na mansão da família com Estácio e D. Úrsula, irmã do conselheiro. Mas entre os supostos irmãos despertou o amor. O intenso amor entre Estácio e Helena é impedido pelos preconceitos e as injunções familiares.
Estácio desesperado tenta apressar seu casamento com
Eugênia, filha do Dr. Camargo, médico e velho amigo da família e o de
Helena com Mendonça, para tentar esquecer a paixão ardente pulsante em todo seu ser.
Quando descobre que não são irmãos, Estácio sente-se melhor com seu amor, mas fica em outro dilema: dizer ou não a sociedade o que teria se passado, o que jogaria o nome da família na lama.
Enquanto isso, Helena que não se perdoava por ter prosseguido com a mentira criada por seu