Hegel

Hegel é um dos maiores representantes do Idealismo Alemão, principal percussor da filosofia marxista e considerado por muitos críticos como um pensador que legitima o totalitarismo.
Hegel começou sua carreira intelectual estudando no seminário de Tubinga com o poeta Friedrich Hölderlin e o filósofo Schelling.
O filosofo dedica também um pequeno espaço à carreira do filósofo como jornalista político.
Com rápida passagem pelo jornalismo político, Hegel foi durante toda a sua vida um professor. Diferentemente de Kant, entretanto, que nunca saiu de sua cidade natal, Hegel viajou pela Holanda, Bélgica, Áustria e França. Indicado por Goethe, foi nomeado em 1805 professor extraordinário em Iena.
Culmina o seu sistema através da obra Os Princípios da filosofia do direito, no período de Berlim, de 1830, menos de dois anos antes de sua morte, de cólera, ocorrida em 1831.

A associação entre Hegel e Schelling vinha desde os tempos do seminário de
Tubingen, onde, junto com Hoerderlin, então amigos inseparáveis, saudaram a queda da Bastilha e a proclamação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, apontando desde então para a importância da liberdade. Hegel foi também influenciado pela Revolução Francesa e um dia acreditou na restauração da pólis grega.
Ao pensar sobre o Estado moderno, Hegel se diferenciou dos pensadores contratualistas que o antecederam, por exemplo Hobbes e Locke, os quais acreditavam que o Estado decorria de um contrato social.
Hegel da Filosofia do direito é o primeiro, e não Marx, a fixar o conceito de sociedade civil como algo separado do Estado político.
Distinção apenas pressentida pelos pensadores contratualistas e que substitui, deslocando e subvertendo os seus conteúdos, tudo o que estes filósofos elaboraram através dos conceitos de estado de natureza e estado civil.
A sociedade civil é definida como um sistema de carecimentos, estrutura de dependências recíprocas onde os indivíduos satisfazem as suas necessidades através do trabalho e da