Hebert Marcuse

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Hebert Marcuse

Herbert Marcuse nasceu em uma família de judeus assimilados em Berlin. Foi membro do Partido Social-Democrata Alemão entre 1917 e 1918, tendo participado de um Conselho de Soldados durante a revolução berlinense de 1919, na seqüência da qual deixou o partido. Estudou filosofia em Berlim e depois em Freiburg, onde estudou literatura alemã contemporânea e complementarmente filosofia e economia política. Em 1922 defendeu sua tese O Romance de Arte alemão, claramente inspirada na obra do Lukács pré-marxista e na de Hegel. Casou-se em1924 com Sophie Wertheim e descobriu Ser e Tempo de Heidegger1 . Depois disso, em 1928 voltou a Freiburg para estudar com Heidegger que acabara de suceder a cadeira de Husserl, se tornando seu assistente de cátedra. Em 1933, já no seu exílio ocasionado pela ascensão nazista, escreve seu último trabalho na Alemanha sobre a Filosofia do Fracasso de Karl Jaspers. Mas Marcuse era um crítico de Heidegger desde o início de seu contato com ele, pois considerava que a analítica do 'Dasein' deixava constantemente de enfrentar suas próprias conseqüências práticas. Assim Marcuse parte para o estudo de filósofos que poderiam fornecer uma maior concretude aos conteúdos e conceitos filosóficos, como Dilthey e Hegel. Ainda em 1933, por intermédio da intervenção de Leo Lowenthal e de Kurt Riezler, Herbert Marcuse foi admitido no Instituto de Pesquisas Sociais que seria mais tarde associado à Escola de Frankfurt, que neste momento estava exilado em Genebra. Ele tentara, sem sucesso, desde 1931 entrar em uma relação mais estreita com o Instituto. Em 1934, junto com Theodor Adorno e Max Horkheimer mantém suas atividades nos Estados Unidos. Em 1950 os colaboradores do Instituto retornam à Alemanha, Marcuse decide permanecer nos Estados Unidos onde pensa, escreve e ensina até sua morte em 1979. A crítica da cultura efetuada pelos frankfurtianos visa estabelecer a relação com a consciência e o sistema de dominação. A relação entre arte e

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