Heavy metal - uma liberdade estereotipada
“A arte pela arte”. Poderíamos muito bem definir o “Heavy Metal” através desse clássico lema parnasiano. Um estilo musical fora de qualquer fim político ou social e com um único propósito: deixar-se levar pela música. Embora o “Heavy Metal” não possua características de um movimento propriamente dito, a sua aceitação pelas pessoas, em sua maioria, jovens, foi meteórica. Isso se deve basicamente a mais um intento do “Heavy Metal” – a liberdade musical. Os músicos desse subgênero do rock, em sua maioria, compõem suas canções sem a maior preocupação de ficarem submissos ao mercado fonográfico, eles escrevem o que pensam; o que sentem; o que vêem; e até o que sonham, ignorando interesses mercadológicos (cujos foram determinantes para o sucesso de artistas do ramo musical em épocas anteriores).
Mas, como tudo nessa vida, o “Heavy Metal” também está sujeito às adversidades. Adversidades essas que na maioria das vezes são decorrentes de uma visão estereotipada de algumas pessoas para com o estilo musical e seus fãs. Por ser uma música meio que “agressiva” para ouvidos de alguns, facilmente se vê pessoas censurando o “Heavy Metal”, desprezando o rico conteúdo presente em suas letras e a harmonia sonora dos instrumentos que parecem ser sincronizados. Seria uma grande inverdade afirmar que todas as músicas seguem esse padrão de excelência. É óbvio que não. A perfeição ainda é uma utopia para aqueles que buscam tê-la. Porém, nada justifica esse certo preconceito que com o passar dos anos foi crescendo para com o “Heavy Metal”. De acordo com o fragmento textual abaixo, a aparência dos metaleiros também é um fator marcante para o forte preconceito que os têm atingido:
Mas será então que a atitude heavy metal está adstrita tão somente no interesse musical que ele desperta? O que dizer das roupas pretas, dos acessórios, das tatuagens, do cabelo comprido etc? É certo que tais adornos não são utilizados por todos aqueles que