A prateleira do Rock Brasileiro: uma análise das estratégias midiáticas utilizadas nos discos de Rock Brasileiro nas últimas cinco décadas
FACULDADE DE COMUNICAÇÃO
DANILO FRAGA DANTAS
A PRATELEIRA DO ROCK BRASILEIRO
UMA ANÁLISE DAS ESTRATÉGIAS MIDIÁTICAS UTILIZADAS NOS DISCOS DE
ROCK BRASILEIRO NAS ÚLTIMAS CINCO DÉCADAS
Salvador
2007
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DANILO FRAGA DANTAS
A PRATELEIRA DO ROCK BRASILEIRO
UMA ANÁLISE DAS ESTRATÉGIAS MIDIÁTICAS UTILIZADAS NOS DISCOS DE
ROCK BRASILEIRO NAS ÚLTIMAS CINCO DÉCADAS
Dissertação apresentada ao Programa de Pós Graduação em
Comunicação e Cultura Contemporâneas de Comunicação da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da
Bahia, como requisito para obtenção de título de Mestre em
Comunicação.
Orientador: Prof. Dr. Jeder Janotti Júnior
Salvador
2007
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Resumo
O rock brasileiro sempre foi encarado com a desconfiança de um estrangeiro em sua própria terra natal. Ele não é tratado como um norte-americano que chega ao Brasil sem saber português, mas sim como um brasileiro que se esforça para falar inglês, mesmo sem saber uma palavra naquele idioma – o que é ainda pior. Assim, apesar de sua importância para a história da indústria fonográfica brasileira nos últimos cinqüenta anos, são poucos os estudos que se propõem a analisar o modo como esse gênero se estrutura. A partir das discussões feitas no grupo de pesquisa Mídia e Música Popular Massiva (MMM), do Programa de PósGraduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas da Universidade Federal da Bahia, esse trabalho pretende entender as principais estratégias midiáticas utilizadas no rock brasileiro, em diversos momentos de sua história. O estudo será realizado a partir da análise de Jovem guarda (Roberto Carlos, 1965), Os Mutantes (Mutantes, 1968), Krig-ha, bandolo!
(Raul Seixas, 1973), Dois (Legião Urbana, 1986), Da lama ao caos (Chico Science & Nação
Zumbi, 1993) e Bloco do eu sozinho (Los Hermanos, 2001). Assim, a partir da análise de alguns dos principais discos do gênero, esse estudo pretende entender o rock brasileiro e sua
relação