Harmonia das cores
Até o século XVII, não existe uma teoria lógica e concreta sobre o estudo da cor. O que retardou o aparecimento da teoria foi à dificuldade em explicar o que era a cor. Essa explicação se tornou convincente quando se pôde definir a luz e a transformação do estimulo luminoso em sensação.
Quando Newton afirma que uma cor e sua complementar produzem o branco, ele criou o elemento básico do acorde cromático, definindo a disposição das partes (cores opostas) em relação ao todo (luz branca). Uma cor qualquer e sua complementar rebaixada ou degradada formam um acorde que corresponderia em uma musica a harmonia em repouso.
Uma cor dominante entre tonalidades afins produz contraste que guardam certa analogia com a harmonia em movimento chamada em musica de escrita horizontal.
Evidente que esta analogia só pode ser relativa, uma vez que a música se desenvolve no tempo, e a pintura no espaço.
Os termos usados pelos musicólogos são em sua maioria igualmente utilizados pelos teóricos da cor: harmonia consonante e dissonante escala cromática, escala em modelo maior e menor, tom, colorido, ritmo fuga etc.
Ao longo da historia, surgiram Inúmeros trabalhos de caráter experimental que procuram equivalências físicas ou fisiológicas entre os sons e as cores.
Max Planck, Skrjabin, Kandinsky, Newton fizeram varias analogias sobre esse assunto, com diversas propostas e teorias diferentes.
Newton cria inclusive uma escala onde é relacionado a cor, som e plantas:
Marte Vermelho C- dó
Sol Laranja D- ré
Mercúrio amarelo E- mi
Saturno verde F-fá
Vênus azul G-sol
Jupter Indigo A- lá
Lua violeta B-si
Porem a sinestesia não conseguiu sair do campo experimental para o científico.
Harmonização de valores e tons
A escala de valores assim como a de tons obedece a certas leis gerais de