Hardware
Overclocking é o nome que se dá ao processo de forçar um componente de um computador a rodar numa freqüência, definida em hertz mais alta do que a especificada pelo fabricante. Apesar de haver diferentes razões pelas quais o overclock é realizado, a mais comum é para aumentar o desempenho do hardware. O overclocking pode resultar em superaquecimento do processador, instabilidade no sistema e às vezes pode danificar o hardware, se realizado de maneira imprópria.
A velocidade padrão de um componente está assegurada pela tensão (Volt) a que ele está definido para trabalhar. Existe uma margem ascendente (às vezes grande) de freqüência que o componente tolera com essa mesma tensão até chegar a uma freqüência onde é perdida a estabilidade, sendo necessário compensá-la com o incremento de tensão, aumentando conseqüentemente a temperatura.
O overclock pode ser aplicado basicamente a quatro componentes de hardware:
Processador
Placa-Mãe
Memória
Placa de Vídeo
Nota-se que quem procura o overclock é o game, entusiasta ou utilizador de software que realmente requeira grandes recursos computacionais. Caso o usuário utilize o PC apenas em tarefas rotineiras de baixo desempenho como navegar na Internet, ouvir música, ver vídeos e fazer as coisas pessoais, não é necessário nem recomendável o overclock.
A velocidade do clock num processador é definida multiplicando a velocidade da BUS pelo multiplicador, os quais estão definidos de fábrica (as vezes a velocidade da BUS pode ser designada por outros termos ou siglas, como HTT ou FSB (Front Side Bus).
O overclock está diretamente relacionado com o aumento de consumo de energia, sendo necessário ter a certeza de que a fonte de alimentação consegue alimentar (de forma estável) a potência necessária ao funcionamento do sistema em overclock. Ao consumir mais energia irá, obviamente, ter que dissipá-la por forma de calor, portanto é