Happening
Movimento Happening
Unindo elementos de espontaneidade criativa, improvisação e características das artes cênicas, o happening é uma expressão das artes visuais que utiliza também a participação dos espectadores. O termo “happening” é proveniente do inglês, e significa “acontecimento”.
É um estilo de arte performática que inclui “eventos teatrais sem trama”. Em 1959, Allan Kaprow, pintor norte-americano falecido em 2006, utilizou o termo pela primeira vez para designar uma categoria artística. Geralmente, as produções dessa categoria eram realizadas fora dos museus e galerias.
Artistas como Kaprow e Jim Dine utilizaram o happening como meio para retirar a arte das telas e torna-la palpável na vida das pessoas. Numa performance pública, o artista Robert Rauschenberg soltou trinta tartarugas que perambulavam sobre um palco carregando lanternas em seus cascos, durante a movimentação das tartarugas o artista passeava vestido com calças de jóquei.
No decorrer dos anos, essa prática artística se espalhou por todo o mundo, o happening nos tempos atuais não se tornou numa ferramenta extinta. Nos espetáculos, matérias de criação e elementos de encenação são utilizados para atrair a atenção e ação do expectador.
Nesse processo, o expectador passa a interagir com a proposta do artista, isso diferencia o happening da performance simples, no happening há a interação com o expectador, enquanto que na performance apenas o momento espontâneo sem interatividade. No happening não roteiro fixo no espetáculo apresentado, não há inicio, meio e fim previsto, é tudo regido pela improvisação e pelo acaso, fora das convenções artísticas.
O palco pode ser a rua, um prédio abandonado, uma loja ou qualquer lugar que permita tal apresentação artística. Os expectadores podem ser confundidos com atores e os atores, se houver, com pessoas comuns.
A base do happening é a ação, nunca passível de