HANS

HANS

Hans gostava de ler livros de aventuras. Durante o período que estava na escola, tinha passe livre para retirar da biblioteca todos os livros que quisesse ler.
E os devolvia sempre no prazo determinado.
Nas aulas de história, precisamente de colonizadores, Hans sentia vontade de ter vivido naquele tempo. Queria poder explorar lugares desconhecido, fazer novas descobertas, sentir-se livre de toda pressão, tensão e exigências que havia na sociedade capitalista.
Sabia que não podia largar tudo e se aventurar pelo desconhecido. Certo dia, na biblioteca pediu para usar o computador.
Entrou em um site de procura de carreiras, ficou pesquisando profissões que pudesse sempre estar viajando. Entre as muitas que encontrou se interessou por arqueologia, poderia entrar na faculdade e depois sair formado. Arqueologia para Hans parecia uma linda canção. Pediu para os seus pais o matricularem em um curso preparatório do vestibular, queria se preparar o quanto antes para passar na prova.
Os anos seguintes foram de estudos durante todas as horas do dia e da noite. Isso chegava a preocupar os pais de Hans que achava que ele precisava ter vida social normal. O dia do vestibular chega e Hans não acreditava que em pouco tempo começaria a realizar o seu sonho de ser arqueólogo. Tal sonho fazia que os seus colegas fizessem brincadeiras de mau gosto. Uma semana depois da prova sai o resultado e Hans passa em primeiro lugar. A matrícula é feita no dia agendado. Na entrada da faculdade estava acontecendo o trote e ela não se importou em tomar “banho” de tintas e teve o cabelo raspado. A sua felicidade era o que importava. Os primeiros semestres de graduação não foram fáceis. Hans sentia perdido no meio de tantos livros. Ele falava que livros didáticos não eram iguais aos de aventuras que sempre leu.
Finalmente Hans estava se preparando para o dia da colação de grau.
Hans agora era um arqueólogo e queria começar a exercer imediatamente a sua profissão, aparecem convites