Hans Kelsen

1899 palavras 8 páginas
1. Filos. Arte do diálogo ou da discussão, quer num sentido laudativo, como força de argumentação, quer num sentido pejorativo, como excessivo emprego de sutilezas.

2. Filos. Desenvolvimento de processos gerados por oposições que provisoriamente se resolvem em unidades.

3. Hist. Filos. Conforme Hegel, a natureza verdadeira e única da razão e do ser que são identificados um ao outro e se definem segundo o processo racional que procede pela união incessante de contrários — tese e antítese — numa categoria superior, a síntese.

4. Hist. Filos. Segundo Marx, o processo de descrição exata do real.”

Partindo da idéia de que a dialética é a arte do diálogo ou da discussão, acaba sendo filosofia por excelência na medida em que não apenas discutimos com outras pessoas, mas também, com nós mesmos. Sócrates, Platão, Aristóteles, Zeno de Eléia, Kant e outrso filósofos, discutiram, estudaram, apresentaram a dialética com significados os mais variados, com sentidos diversos, amparada por vários princípios. Os mais diferentes autores que se ocupam a interpretar a dialética, entendem que estes princípios chegam a ser em número de quatro: ação recíproca (relação); mudança dialética (transformação); mudança qualitativa (de quantidade para qualidade); interpretação dos contrários (contradição).

A dialética de Hegel

A história da humanidade, segundo Hegel (1770/1831), cumpre uma trajetória dialética marcada por três momentos: tese, antítese e síntese. O primeiro momento remonta às civilizações antigas. Por considerar que o espírito está imerso na natureza, Hegel o classifica como objetivo. O segundo momento, sofre influência dos gregos mas inicia-se realmente com o cristianismo. Hegel o define como subjetivo. O espírito passa a ter o desejo de liberdade a partir da consciência de sua existência. O terceiro momento, chamado por Hegel de síntese absoluta, tem início com a Revolução Francesa, momento em que o espírito consciente controla a natureza. Aparece aí, o Estado

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