HALLIDAY

A CONSTRUÇÃO E O USO DA MAQUETE DA BAIXADA SANTISTA NO
ENSINO DE GEOGRAFIA
Clézio Santos/UNICAMP/FSA/UNIFAI e UNIMES [e-mail] INTRODUÇÃO
Para realização do estudo da Geografia de um lugar, geralmente são utilizados mapas, mas, apesar de documentos tecnicamente muito adequados, os mapas são de difícil compreensão, como, por exemplo, aos alunos de ensino fundamental e médio.
Por meio de uma maquete é possível ter o domínio visual de todo conjunto espacial que é sua temática e por ser um modelo tridimensional, favorece a relação entre o que é observado no terreno e no mapa. A percepção da tridimensionalidade exige conhecimentos de curvas de nível e hipsometria (altura).
Os cursos foram realizados no programa de capacitação de professores da rede estadual de ensino de São Paulo denominado de Teia do Saber para a Baixada Santista, nos cursos de Geografia da Universidade Católica de Santos (UNISANTOS), da
Universidade Metropolitana de Santos (UNIMES), do Centro Universitário Assunção
(UNIFAI), e do Centro Universitário Fundação Santo André (FSA) nos anos de 2007 e
2008 nos municípios de São Paulo, Santos e Santo André.
As fotos utilizadas na pesquisa foram tiradas no dia 17 de maio pela geógrafa
Renata Barrocas, que gentilmente as cedeu para compor a pesquisa. Elas foram tiradas durante o curso oferecido para os alunos de Geografia da universidade Metropolitana de
Santos (UNIMES).
A RELEVÂNCIA DO TRABALHO COM MAQUETES NO ENSINO DE
GEOGRAFIA
Segundo Almeida & Zacharias (2004, p. 54):

“Dos trabalhos que consideram a terceira dimensão no plano
Almeida (1994) destaca que, a maioria, falta uma melhor definição sobre como usar os modelos tridimensionais no ensino-aprendizagem da representação plana do relevo, abordado pela cartografia através das curvas de nível ou pelas cores hipsométricas”.
De forma a deixar a situação mais difícil, prossegue Almeida (1994) esse último tipo de mapa métrico é usado quase de forma exclusiva