Halliday
Alfred Halliday trata das questões de gênero. Mais especificamente da mulher e a questão delas nas relações internacionais. A questão da mulher nas relações internacionais começou a se desenvolver mais nas pós década de 1980, antes disso a questão era de pouca relevância. Nas palavras de Halliday: “ É como se as questões levantadas pelo feminismo fossem simplesmente consideradas não relevantes para a esfera internacionalmente nao precisassem formar parte da agenda acadêmica do estudo das relações internacionais”.
Para isso ele analisou o porquê deste ocultamento e deu duas explicações , a primeira foi que ele chamou de inercia institucional que é a preocupação de trabalhar com a questão devido o silencio que existe, ficam desencorajados. E sua próxima hipótese foi o fato das relações internacionais serem separadas e não se desenvolverem tanto em outras ciências sociais. Outra razão seria que para o estudo das relações internacionais não há necessidade de distinção ou referencia a gêneros. Na pratica internacional o domínio é geralmente masculino, pois para os ideologistas a mulher não esta preparada para assumir tal posição e tanta responsabilidade.
A emergência da inserção das mulheres nas relações internacionais é um desafio tanto para as relações internacionais tanto para o feminismo. As relações internacionais devem ver em que ponto da disciplina a questão do gênero deve ser percebida e o feminismo deveria deixar de lado sua negação a respeito da relação das questões de gênero e das questões internacionais.
Com o passar do tempo algumas questões relacionadas a mulher tem se tornado visível nas relações internacionais. Halliday dividiu essas visibilidades em quatro partes: Os Generos e as Teorias, Os processos Transnacionais, as mulheres como atores internacionais e as mulheres e a politica externa.
Com a expansão do feminismo alguns tópicos passaram a ser