haliday
A L
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Ernesto entra numa fria!
S
egunda-feira, 6 horas da tarde, Cristiana e
Roberto ainda não haviam chegado do trabalho. Mas Ernesto, filho do casal, já tinha voltado da escola. Chamou a gangue do Lobo para beber um refrigerante em sua casa.
Ernesto colocou refrigerante em copos para os amigos. Mas, quando foi encher o próprio copo, o refrigerante acabou. Ernesto ficou furioso, mas fingiu que nada tinha acontecido e encheu seu copo com água e gelo. Foi para a sala, onde a televisão já estava ligada, e serviu os amigos.
Para impressioná-los, Ernesto pegou um termômetro para mexer o gelo em seu copo. Mas teve uma decepção: a gangue do Lobo não tirava os olhos da televisão. Chateado, ele começou a prestar atenção ao que ocorria com o termômetro. Inicialmente, a observação confirmou sua expectativa: a marca da temperatura no termômetro estava baixando, ou seja, a temperatura da água estava diminuindo. Por alguns instantes Ernesto se distraiu com a televisão, enquanto mexia o gelo na água com o termômetro. Quando voltou a observar a marca do termômetro, percebeu que ela estava bem perto de zero grau
Celsius. Alguns minutos mais tarde, voltou a observar o termômetro e a marca não tinha se alterado! Ernesto achou curioso que a temperatura não tivesse baixado mais. Tentou falar aos amigos sobre esse curioso fenômeno, mas não recebeu nenhuma atenção.
Ernesto não deu bola para o resto da turma e começou a se perguntar:
“Por que a temperatura da água não continua a diminuir?”
Estrutura da matéria
Desde a Antigüidade, os gregos já se perguntavam de que era feita a matéria. Demócrito, por exemplo, acreditava que a matéria era feita de pequenas partes indivisíveis, que chamou de átomos. Só no início do século
XX é que essa “hipótese atômica” foi confirmada experimentalmente. Ou seja, descobriu-se, por meio de experiências científicas, que a matéria é realmente feita de átomos. Depois disso, modelos que descreviam a