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Filosofia
Filosofia da ação: O Problema do Livre-arbítrio

1) Definir liberdade como autodeterminação: Liberdade é sinónimo de autodeterminação. Um agente possui autodeterminação quando é ele próprio (auto) que faz acontecer (determina) a ação. Ou seja, o agente tem ao seu dispor mais do que um curso alternativo de ação e está sob o seu controlo praticar ou não a ação.
2) Aplicar este conceito a casos concretos:

3) Definir causalidade: Causalidade é a relação entre dois acontecimentos que se regista quando ocorrendo o primeiro, essa ocorrência determina a ocorrência dos segundo, do mesmo modo, podemos dizer que logo que o primeiro ocorra, o segundo deve ocorrer também.
4) Definir cadeia causal: Sucessão de acontecimentos relacionados entre si como causa e efeito. As cadeias causais podem mesmo regredir infinitamente.

5) Determinismo: Na sua versão radical, é uma teoria que afirma que todos os estados ou acontecimentos do mundo são determinados por estados ou acontecimentos imediatamente anteriores, de acordo com as leia da natureza. Nesta versão, defende-se que, para qualquer acontecimento b, existe um acontecimento a anterior tal que é impossível que ocorra a sem que, consequentemente, ocorra b. Tudo o que acontece no Universo é uma consequência inevitável do seu estado anterior em conjunto com as Leis da Natureza.

6) Problema do Livre-arbítrio: O P.L.A. pode ser formulado da seguinte maneira: “será o determinismo conciliável com o Livre-arbítrio?”. Note-se que esta é uma maneira bastante sintética de chamar a atenção para o facto de o determinismo implicar que tudo o que acontece é uma consequência inevitável de acontecimentos anteriores que os causaram de acordo com as leis da natureza, e que ser livre implica que o agente podia ter evitado fazer o que fez. Há, portanto, entre estas duas ideias uma incompatibilidade que está em aberto saber se pode ser evitado. Ou seja, saber se a imagem que temos de nós próprios enquanto agente