Haiti

Em 1492, Cristóvão Colombo atracou em uma ilha chamada por ele de Hispaniola, é a segunda maior ilha do Caribe, e seus colonizadores espanhóis quase que exterminaram todos os nativos dela. Mais tarde com a chegada e a presença efetiva dos franceses na ilha deu-se o nome de São Domingos. Logo, a ilha foi dividida em dois países, o Haiti sob colônia dos franceses e a República Dominicana pelos espanhóis onde compartilham 360 km de fronteira. No século 17, o Haiti tornou-se um dos mais ricos do Caribe com sua agricultura baseada em cana-de-açúcar e comércio de escravos. No século 18, muitos escravos se revoltaram contra o regime e após uma luta prolongada o Haiti se tornou a primeira república negra a declarar a independência no mundo em 1804. Alguns anos depois, a República Dominicana proclamou sua independência em 1821.
O país mais pobre da América, o Haiti está também entre os 25 mais pobres do mundo onde a média de 80% da população vive abaixo da linha da pobreza, baixa expectativa de vida e mortalidade infantil elevada. Dois terços de todos os haitianos dependem do setor agrícola, principalmente a agricultura de subsistência, por motivos culturais e religiosos como o “vudu”, os haitianos só comem alimentos feitos no fogo à lenha, por isso são frequentes os desastres naturais, agravados pelo desmatamento generalizado do país.
Um terremoto em Janeiro de 2010 com magnitude de 7.0 e epicentro a cerca de 15 km a sudoeste da capital arrasou o país. O Haiti tem uma média populacional de 9 milhões sendo que 95% são negros e o restante de origem branca. E deste número 2 milhões vivem na zona de pesados danos estruturais onde se estima cerca de 150 mil mortos pelo terremoto, milhares de haitianos desabrigados, crianças sem famílias e avaliado como o pior terremoto da região nos últimos 200 anos.

O Haiti com sua capital Porto Príncipe, conviveu com a violência política durante uma boa parte da sua história, com os governos corruptos de Papa Doc, Duvalier e de seu