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[DIR 202] FILOSOFIA DO DIREITO
Prof. Paulo César.
AVALIAÇÕES:
Primeira avaliação: Escrita e aberta. 02 de outubro de 2014 (quinta-feira).
Segunda avaliação: Escrita e aberta. Modernidade até Nietzsche. 25 pontos. 04 de novembro de 2014 (quinta-feira).
Terceira avaliação: TRABALHO. Artigo, de 10 a 15 laudas. Conteúdo: Temas trabalhados durante o semestre. Segue a ABNT. Data de entrega: 27 de novembro de 2014.
Quarta avaliação: Escrita, aberta e CUMULATIVA. 09 de dezembro de 2014 (terça-feira).
BIBLIOGRAFIA:
Autores: Miguel Reale, Joaquim Carlos Salgado, Edgar da Mata-Machado, Morrison, Eduardo Bittar.

UNIDADE I – POSIÇÃO DA FILOSOFIA DO DIREITO

Ela nem sempre esteve presente na grade do curso de direito. Até o começo dos séc. XVII, XVIII e XIX ela estava integrada na grade do direito natural. Na década de 30, com a reestruturação do direito, a filosofia do direito, dada a sua carga complexa, passou a ingressar a grade do doutorado, e não da graduação. Apenas na década de 90 ela foi reintegrada à graduação.
Ao lado do direito romano, a filosofia do direito era considerada como um dos pilares do entendimento do direito.
Conhecimento?
Para começar, temos que nos perguntar o que é conhecimento. Conhecimento é a atividade cognitiva, a função de conhecer é buscar o elemento exterior para trazê-lo ao interior. É o ato pelo meio do qual o sujeito se indaga, especula ou reflete em relação a um objeto, aquele processo de acumulação e obtenção de informações para que o sujeito conheça o objeto.
O sujeito é conhecido na filosofia grega como sub-jeitum (aquilo que sustenta, que fundamenta), o hypokéinemon, e o objeto é conhecido como ob-jeitum, é aquilo que se põe frente ao sujeito, aquilo que é lançado à vista do sujeito.
O conhecimento pode ser dividido em três planos, três esferas de conhecimento:
Conhecimento Vulgar, mais superficial;
Conhecimento Científico, mais aprofundado, questionador;
Conhecimento Filosófico, muito questionador.