Hades e parcas
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As deusas davam aos mortais a escolha do bem e do mal
Acreditava-se que, com seu carro, viesse ao mundo para buscar as almas dos mortos. Possuía um capacete que o tornava invisível. Somente Hades tinha o poder de restituir a vida de um homem, porém, utilizou-se desse poder pouquíssimas vezes e, assim mesmo, a pedido da esposa.
Era o deus das riquezas porque dominava nas profundezas da terra, de onde mandava prosperidade e fertilidade; era considerado um deus benéfico.
Hades, apelidado de Pluto, é filho de Cronos e de Reia. Ao nascer, foi engolido pelo seu próprio pai e só voltou à luz do dia graças à intervenção de seu irmão Zeus. Por isso, participará em todas as suas lutas vitoriosas.
Hades tem o poder absoluto sobre o mundo inferior e cada um dos seus nomes corresponde a um aspecto desta sua soberania.
Etimologicamente, Hades é o Invisível. O seu capacete, sobretudo, tem a propriedade de o esconder de todos os olhares. A este título, ele é o misterioso, terrífico e impiedoso soberano dos Infernos, universalmente odiado.
Em oposição, Pluto é o Opulento. Senhor de uma população que não cessa de crescer, proprietário de todos os despojos dos mortais e ainda dos tesouros escondidos no mundo subterrâneo (particularmente os filões). Por isso ele exerce uma influência benéfica sobre a prosperidade do solo, sendo muitas vezes associado, pelos Gregos, ao culto de sua irmã Deméter.
Hades é invocado através de um ritual que consiste em bater na terra com as mãos ou com vergas. Em sua honra são imolados touros negros ou ovelhas negras, durante a noite.
Indiferente às agitações do céu e da terra,