Habitação Mobiliario e Desing

Habitação, mobiliário e Design
Nesta terceira unidade, abordaremos os conceitos sobre habitação, mobiliário e Design e a sua importância para o Designer de Interiores na realização de projetos com destacada qualidade e usabilidade frente às necessidades dos usuários.

Contextualização O projeto de um móvel ou equipamento requer, além do domínio das características técnicas a serem vencidas, um entendimento sobre o seu funcionamento e a interação com o usuário. A Habitação sofre, ao longo do tempo, diversas modificações, a fim de servir melhor às funções exigidas pelo homem, seja no período antigo seja no moderno. Dessa maneira, a primeira mudança que se nota é a da arquitetura das casas, que se transforma para atender às exigências do momento, e, ao mesmo tempo, o mobiliário se adapta a tais necessidades. É importante uma análise dessas mudanças ao longo da história, a fim de situar o futuro Designer dentro de sua profissão e das variáveis que permeiam o projeto do mobiliário.

A problemática da dimensão das habitações: o papel do designer O problema habitacional para a população é uma questão muito complexa que envolve, principalmente, aspectos econômicos e políticos. Segundo Folz (2002), a perda crescente do poder de compra dos assalariados tem levado à construção e à aquisição de moradias cada vez menores. Em 1960, 100 salários mínimos compravam uma casa de 52,66 m2; em 1976, esse mesmo valor conseguia pagar uma casa de apenas 28,56 m2, havendo, portanto, uma perda efetiva de 45,77% do poder de compra num período de 16 anos. Atualmente esse quadro apresenta uma melhora. Segundo o IBGE-Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil), em julho de 2001, o custo médio por m2 da construção civil no Brasil era de R$ 341,04. Portanto 100 salários mínimos pagariam uma casa de 52,78 m2, sem contar o custo do terreno. Para os órgãos financiadores, a área de construção para o padrão popular de