Relação espaço físico x comportamento humano. Como o aprimoramento estético e funcional influencia na qualidade de vida de seus habitantes.

1

Relação espaço físico x comportamento humano. Como o aprimoramento estético e funcional influencia na qualidade de vida de seus habitantes.
Charles Junio da Cruz – [e-mail]
Master em Design de Interiores – DIBEH001
Instituto de Pós-Graduação e Graduação – IPOG
Belo Horizonte, MG, dezoito de agosto de dois mil e quatorze
Resumo
Este artigo resulta da preocupação com a qualidade de vida das pessoas devido ao incompatível dimensionamento dos espaços edificados em épocas passadas e a demanda por soluções para otimização destes espaços. Como isso interfere na funcionalidade e na relação entre o usuário e sua moradia? Há a hipótese de que transformações no modo de vida contemporaneo exigem novos padrões de ambientes, sendo que os espaços construídos cada vez menores e padronizados dificultam a personalização do ambiente por parte do usuário.
Para isso, foram feitas pesquisas bibliográficas sobre o tema, nas obras de Clarisse
Mancuso, Érica Negreiros de Camargo, dentre outros, que trouxeram embasamento teórico para compreensão do assunto abordado, além do estudo de caso exemplificado através do projeto de um apartamento de 100m² da época de 1960/70 no bairro Nova Suíça, em Belo
Horizonte/MG que foi adequado por um Designer de interiores para atender às necessidades de seus moradores atuais. Os resultados demonstram que os ambientes devidamente planejados e adaptados aos hábitos, costumes e rotinas dos moradores, oferecem maior conforto e contribuem significativamente no bem-estar dos mesmos. Conclui-se que é indispensável um profundo estudo para entender a relação do individuo com sua moradia com vistas à projetação do melhor leiaute possível e escolha dos objetos e materiais para esses espaços, a fim de proporcionar uma melhor relação entre o individuo e sua moradia, seu lar.
Palavras chave: Habitar doméstico. Otimizacao. Intervenção. Comportamento Moradias contemporâneas. Arquitetura de interiores.

1. Introdução
Partindo-se da hipótese de que