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Estimada Sofia;
Durante um bom período de tempo, observou-se mundialmente que as taxas de mortalidade infantil, cresceram em grande escala, de forma que movimentos mundiais foram surgindo com o objetivo de combater a mortalidade infantil. No Brasil não foi diferente, organizações governamentais e não governamentais desenvolveram projetos visando combater a mortalidade infantil e de fato este cenário vem se modificando.
Sei que a taxa de mortalidade infantil é consideravelmente maior para as crianças que vivem em ambientes sem o saneamento adequado do que para as crianças que crescem e se desenvolvem em ambientes saudáveis com saneamento, limpeza e higiene, para essas a expectativa de vida é bem maior.
As famílias de baixa renda são mais atingidas pela desnutrição e consequentemente por doenças infecciosas, acarretando por tanto na mortalidade infantil. Penso que este fato não deveria acontecer, pois se a família não possui condições de alimentar adequadamente a criança, cabe ao poder público tomar uma atitude neste sentido.
A mortalidade infantil acontece nas famílias de baixa renda porque estas se veem obrigadas a destinar a renda para outras necessidades passando a alimentar se só do básico e muitas vezes nem mesmo do básico.
As ações de combate à mortalidade infantil são chamadas de básicas por serem de fácil acesso, entretanto o que falta para sua implantação e a partir daí sua efetividade é o comprometimento do poder público para levar adiante os programas e projetos de combate indireto e direto à mortalidade infantil fazendo assim prevalecer à dignidade da pessoa humana na pessoa da criança que goza da mais absoluta prioridade no Estado.
Penso que é imprescindível que, para que haja a erradicação da mortalidade infantil no Brasil, o Estado se una às diversas manifestações privadas, sobre tudo com recursos e passe a pensar que essas crianças são o futuro, passando a promover políticas públicas cada vez mais eficazes de