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O respeito pela dignidade humana de toda a pessoa interdita o Estado de dispor de um individuo com meio para outro fim, mesmo que seja para salvar a vida de muitas outras pessoas. Há pouco tempo que este conceito desempenha um papel central na jurisprudência internacional, o conceito jurídico de dignidade humana não aparece nem na declaração clássica dos direitos humanos, do séc. XVII nem do séc. XIX. Porque razão é referenciada aos direitos humanos bem anteriores à da chamada humana? A resposta são os crimes nazistas, massacres da II Guerra Mundial. Isto explica o aparecimento da dignidade nas constituições pós-guerra. A inovação dos direitos humanos alimenta-se da indignação dos ofendidos. Por isso, algumas teorias sugerem que a dignidade é uma fonte moral da qual se alimenta os conteúdos de todos os direitos fundamentais. A necessidade de interpretação jurídica por juízes e legislador leva a que a aptidão de conceito jurídica geral para compromissos de negociação seja controversa. Assim a invocação do conceito dignidade humana facilitou, inquestionavelmente, a criação de um consenso de sobreposição entre partidos com diversas origens culturais. A experiência de desrespeito à essa dignidade possui uma função desvelada a, penetra primeiro na consciência dos afetados e depois, nos textos jurídicos. A constituição de Weimar, de 1919, falada garantia de uma existência digna do ser humano para todos, alguns anos mais tarde na declaração universal exige-se que toda pessoa viva em condições indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento de sua personalidade. Falamos, desde então, de várias gerações de direitos humanos. Os direto fundamentais só podem cumprir politicamente a promessa moral de respeitar a dignidade humana de todas as pessoas, se agirem em articulação uns com os outros de forma igual umas todas as suas categorias. A dignidade humana que é a mesma em todo o caso e para