Gêneros Textuais
Na dissertação, o assunto deve ser debatido e discutido criticamente tendo como base opiniões fundamentadas. Pela regra, o texto dissertativo é estruturado em introdução, desenvolvimento e conclusão, formato que permite ao estudante expor o tema, defender seu ponto de vista através de argumentos e elaborar um desfecho persuasivo do assunto. Nessa modalidade, verbos e pronomes em primeira pessoa, bem como períodos longos, são substituídos por termos impessoais e objetivos, mais comuns na terceira pessoa do singular, e frases curtas. Gírias, termos coloquiais e gerúndio também devem ser evitados.
Narração
No texto narrativo, a problemática deve ser apresentada em formato de história, com detalhamento dos personagens envolvidos e do tempo e espaço onde é deflagrado o episódio. Basicamente estruturado por verbos de ação e advérbios de tempo e lugar, esse estilo também conta com introdução, desenvolvimento e conclusão, acrescido de conflito e clímax. Geralmente, são utilizados verbos e pronomes em primeira e terceira pessoa. Além disso, nesse gênero, o estudante tem mais liberdade para usar a imaginação e abusar da função emotiva e poética.
Descrição
De forma geral, descrição consiste na ação ou efeito de enumerar as partes essenciais de um ser. Isso significa que o texto descritivo deve ser constituído por um relato minucioso, representado pelos cinco sentidos (visão, tato, paladar, olfato e audição) e fidedigno à imagem real do animal, pessoa, ideia ou objeto tratado. Normalmente, ele é dividido em objetivo, quando a descrição é precisa, e subjetivo, quando permite mais de uma interpretação do leitor. Verbos de ligação, como ser e estar, são muito utilizados nesta modalidade, assim como adjetivos.
Carta
Normalmente apresentada de forma descontraída, no caso de contatos pessoais, ou com formalidade, em circunstâncias de reivindicações, por exemplo, a carta argumentativa é a modalidade mais cobrada nos vestibulares. Estruturada em cabeçalho