Gêneros jornalísticos
Conceito: os gêneros jornalísticos são determinados pelo modo de produção jornalística e vinculados à questão cultural. A separação entre categorias (informativa e opinativa) emerge da necessidade de se separar os fatos de suas versões. Estudiosos apontam que os gêneros jornalísticos são as formas que o jornalista busca para se expressar. Eles dão o estilo e forma própria à linguagem jornalística.
Características: periodicidade, universalidade, atualidade e difusão.
Classificação:
Informativo – a instituição jornalística assume o papel de observadora da realidade, registrando os fatos e informando a sociedade. Gêneros estruturam-se a partir de um referencial exterior à instituição jornalística – a eclosão dos eventos.
Opinativo – a instituição reage diante das notícias e difunde opiniões; seja opiniões da própria empresa, sejam as que leem, ouvem ou veem. Mensagem é determinada por variáveis controladas pela instituição jornalística e assume duas feições – autoria e angulagem.
Interpretativo – identifica as causas e motivos que deram origem ao fato. Busca compreender a significação e efetuar análises, comparações e realizar previsões. É objetivo e determina o sentido de um fato. Ainda não chegou ao Brasil e pressupõe uma conjuntura democrática.
Diversional ou entretenimento – visa entreter e abrir espaço para prender o interesse do público, divertindo-o.
Um dos mais importantes estudos sobre gêneros jornalísticos no Brasil aponta a existência de cinco gêneros autônomos: o informativo, o opinativo, o interpretativo, o diversionário e o utilitário (serviço: matérias informativas sobre cultura, economia, esportes, etc, redigidas telegraficamente para oferecer suporte a decisões de consumo dos leitores, que não cabe na tipologia da nota).
Ao estudar os gêneros jornalísticos, José Marques de Melo (conforme Felipe Pena) critica a