gás xisto
Gás de xisto é um gás natural que fica preso dentro de formações de xisto argiloso. Ele vem se tornando, nos Estados Unidos, uma das principais fontes de gás natural desde o início deste século e sua potencialidade no resto do mundo só vem aumentando.
Para a sua extração é necessário à criação de fraturas por meio da pressão hidráulica, processo chamado de fraturamento, no interior de seu reservatório na rocha, permitindo que o gás flua e seja coletado. Para isso é necessário uma tecnologia altamente avançada, portanto mais usufruída pelos Estados Unidos.
O Brasil possui a décima maior reserva de gás de xisto do mundo, segundo o relatório “Reservas Mundiais de Gás de Xisto”, elaborado pela Agência Internacional de Energia (AIE), que indica a existência de 226 trilhões de pés cúbicos (tcf), cerca de 6 trilhões de m3 de reservas.
O gás de xisto é destinado principalmente ao aquecimento de casas, geração de eletricidade e aplicações diversas em fábricas. Porém a sua utilização ainda é questionável. Existem pontos positivo e negativos que precisam ser levados em consideração.
Um ponto negativo para a sua utilização está na sua extração. Através da técnica de fraturamento toneladas de água são misturadas a produtos químicos e areia para gerar fraturas na rocha. Toda a água usada no processo de extração retorna à superfície, poluída por hidrocarbonetos e por outros compostos e metais presentes na rocha e pelos próprios aditivos químicos. Além de todo esse desperdício de águam o fraturamento pode atingir lençóis freáticos que ao serem poluídos impedem a utilização posterior.
Um ponto positivo que Robert J. Samuelson, colunista da Revista Newsweek, aponta é a redução do uso de petróleo. “Se 500 mil caminhões pesados mudassem para gás natural, o consumo de petróleo cairia quase meio milhão de barris por dia”, logo a sua mudança de petróleo por gás natural reduziria o consumo de petróleo de maneira impactante.
Diante desses levantamentos controversos o