Gás de síntese
ESCOLA DE QUÍMICA
Introdução a Processos Químicos e Bioquímicos Prof.ª Carla Reis de Araújo
Alunos: Ana Cecília Vargues Assumpção Angelo Fernando Ribeiro Thomaz Bruna Rocha de Carvalho Gabriel Lopes Espíndola Karolina Dunai Oliveira Raphael Rodrigues do Val Rodrigo de Aquino Gerbassi Tatiana Felix Ferreira Vinícius Bruno Teixeira
24 de novembro de 2011
1. Resumo
O gás de síntese é uma mistura de monóxido de carbono (CO) e hidrogênio (H2) e pode ser produzido a partir matérias-primas que contém carbono, como carvão, gás natural, petróleo bruto e biomassa. Existem várias formas de se produzir o gás de síntese, como: reforma a vapor (reação com vapor d'água), reforma seca (reação com gás carbônico), oxidação parcial e reforma autotérmica (reação com vapor d'água e oxigênio). Uma grande variedade de materiais sintéticos, solventes, combustíveis e fertilizantes têm sua origem no gás de síntese. A produção de gás de síntese não proporciona grandes lucros, devido ao baixo valor agregado dos produtos. Por isso, as indústrias que usam o gás de síntese em seus processos costumam ter plantas para a produção do mesmo. Há discussões também acerca da produção e utilização do gás de síntese, pois enquanto o seu consumo apresenta baixa emissão de enxofre e aromáticos, seu processo de produção é bastante poluente.
2. Introdução
A síntese de hidrocarbonetos, a partir da hidrogenação do monóxido de carbono (CO), foi descoberta em 1902 por Sabatier e Sanderens, que obtiveram metano (CH4) através da passagem de hidrogênio (H2) e monóxido de carbono (CO) por catalisadores à base de níquel, ferro e cobalto. A reação mostrou ser do tipo reversível. Através da passagem do metano por leito catalítico de níquel, uma mistura gasosa de hidrogênio e monóxido de carbono era obtida (GEROSA, 2007). No mesmo período, foi realizada a primeira produção comercial de hidrogênio a partir do gás de síntese (syngas), sendo esse obtido através