guindaste civil
Sua função principal é elevar a temperatura dos produtos semi-acabados, (tarugos ou placas}, até que o material esteja suficientemente plástico para permitir a redução mecânica à secção desejada.
Certas condições que afetam a operação e qualidade do produto devem ser atendidas ao aquecer o aço, que são:
1. A temperatura deverá ser suficientemente alta para não obrigar a reduzir a velocidade de produção do laminador, nem submeter os cilindros a pressões excessivas;
2. Não deverá ocorrer superaquecimento, pois a temperatura demasiado elevada irá afetar a secção, as propriedades físicas e a estrutura de grão de produto acabado;
3. O aquecimento deve ser uniforme em toda a secção e em todo o comprimento, para evitar rupturas internas, ou uma variação, tanto na secção, como na estrutura de grão do produto acabado;
4. Cada peça de aço da mesma ordem de produção deve ser aquecida, em sequência, à aproximadamente a mesma temperatura, para evitar atrasos na laminação devido a ajuste nos cilindros;
5. O aquecimento deve permitir o fluxo adequado de calor, sem haver fusão da superfície externa e, também, para evitar trincas e tensões internas, causadas por diferenças muito grandes de temperatura entre o núcleo e a superfície da peça.
A importância relativa de cada uma das condições acima, varia com o tipo de aço: nos de baixo carbono, as condições de aquecimento são diferentes das de aços altamente ligados.
Alguns princípios básicos devem ser respeitados para o projeto e operação dos fornos de aquecimento, tais como:
1. Capacidade térmica, ou seja, a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura do material.
2. Fluxo de calor até a superfície e através da peça. Num forno de reaquecimento o calor é transmitido por radiação e convecção. A radiação do calor da chama depende da diferença de temperatura entre a superfície do aço e a chama, da distância entre elas, da luminosidade e espessura da chama (coeficiente de