Guimarães Rosa
OBRAS
- Magma (poesias – 1036): não chegou a publicar.
- Sagarana (1946 – contos e novelas regionalistas): livro de estréia
Obs: se procurarmos no dicionário a palavra Sagarana, não a encontraremos. Ela foi inventada pelo autor. Esse processo chama-se neologismo e foi muito usado pelo escritor.
- SAGA (radical germânico): usado para designar narrativas em prosa.
- RANA (sufixo tupi-guarani): significa “à semelhança de”
- Corpo de Baile (1956 – novelas): essa obra é atualmente publicada em 3 partes:
--Manuelzão e Minguilim
--No Urubuquaquá, no Pinhém
--Noites do Sertão
- Grande Sertão:Veredas (1956)
- Primeiras estórias (1962)
- Tutaméia – Terceiras estórias: causou furor no meio literário e dividiu a critica, porém, fez grande sucesso com o público. Foi o último livro que Guimarães Rosa publicou em vida.
- Com o vaqueiro Mariano (1947)
- Estas estórias (1969 - contos)*
- Ave, palavra (1970 – diversos)*
*obras póstumas
Características de sua obra
Além das criações de palavras (neologismos) podemos apontar outras características.
- Uso de aliterações e onomatopéias no intuito de criar sonoridade
- Temas envolvendo destino, vida, morte, Deus.
- A língua falada no sertão está presente em sua obra (fruto de anotações e pesquisas lingüísticas).
Guimarães Rosa utiliza termos que não são mais usados, cria neologismos, faz empréstimos de palavras estrangeiras e explora estruturas sintáticas para recriar e reinventar a língua portuguesa.
Além disso, Guimarães Rosa faz uso do ritmo, aliterações, metáforas e imagens para criar uma prosa mais poética ficando no limite entre a poesia e a prosa.
A obra de Guimarães Rosa alcança uma dimensão universal, ou seja, ficamos tão envolvidos com suas histórias que, aos poucos, nos tornamos sertanejos e jagunços e passamos a pertencer àquele mundo recheado de indagações sobre a existência de Deus e do diabo, o bem e o mal, a violência, etc.
Grande Sertão:Veredas é considerada a obra-prima do