Guimarães Rosa

Guimarães Rosa

Nasceu no dia 27 de junho de 1908 em Codisburgo, Minas Gerais. Filho primeiro dos seis de D. Francisca Guimarães Rosa (Chiquitinha) e de Florduardo Pinto Rosa mais conhecido como “seu Fulô”, que era comerciante, juiz-de-paz, caçador de onças e contador de histórias.
Desde pequeno se interessava em aprender outras línguas. Com 7 anos iniciou sozinho o estudo do francês. Um frade que chegou a sua cidade o ensinou holandês e o ajudou a concluir o francês. Após passar por alguns colégios se fixou em Belo Horizonte e ingressou em uma escola de padres alemães. Logo começou a estudar alemão. Também em Belo Horizonte matriculou-se na Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais, em 1929.
Ele ainda não tinha se formado quando nesse mesmo ano começou a escrever seus contos, dando inicio a sua carreira literária. A principio já ganhou prêmio em dinheiro por esses contos, pois participara do concurso oferecido pela revista “O Cruzeiro”. Neste tempo suas obras ainda não tinham a linguagem que o consagrou e marcou a literatura brasileira.
No dia do seu aniversário casou com sua primeira esposa, Lígia Cabral Penna, e teve duas filhas com ela: Vilma e Agnes. Formou-se neste mesmo ano em medicina e foi trabalhar no interior de Minas Gerais, mas depois de ver as dificuldades em locais que não ofereciam condições, e presenciar pessoas sofrendo e até morrendo por isso, o autor abandona a medicina, pois não conseguia conviver com essa realidade. Também trabalhou por alguns anos como Oficial Médico do 9º Batalhão de Infantaria, como concursado, mas não largou a literatura, em seus tempos vagos continuava escrevendo. Mas com o tempo percebeu que aquela não era sua praia, mas sim as letras era o que ele gostava de verdade.
Com o tempo marcou a literatura brasileira com seu marcante e peculiar jeito de escrever, pois ele usava o neologismo, que é a criação de palavras ou a recriação delas.

Algumas frases e poemas de Guimarães Rosa:

Se todo animal