Guidelines Aspen 2009
Tradução: Nutr. Luciana Perdiz
DESTAQUES DAS DIRETRIZES 2009 PARA FORNECIMENTO E AVALIAÇÃO DA TERAPIA NAUTRICIONAL EM ADULTOS CRITICAMENTE ENFERMOS:
"SOCIETY OF CRITICAL CARE MEDICINE (SCCM)" E "AMERICAN SOCIETY FOR PARENTERAL AND ENTERAL NUTRITION (ASPEN)"
A. Início da Nutrição Enteral (NE)
A1. As ferramentas tradicionais de avaliação nutricional não são validadas em pacientes críticos (albumina, pré albumina e antropometria). Antes do início da alimentação, a avaliação deve incluir a história de perda de peso, anamnese alimentar anterior à internação, nível da gravidade da doença, co-morbidades e funcionalidade do trato gastrointestinal.
Categoria E
A2. A terapia nutricional (TN) na forma da NE deve ser iniciada em pacientes criticamente enfermos que estão impossibilitados de manter o consumo alimentar.
Categoria C
A3. A NE é via preferencial da alimentação que a Nutrição Parenteral (NP) em pacientes criticamente enfermos que exigem TN.
Categoria B
A4. A NE deve ser iniciada precocemente nas primeiras 24h a 48h após a admissão hospitalar.
Categoria C
A alimentação deve alcançar o valor energético alvo (VET) até as primeiras 48h a 72h.
Categoria E
A5. No caso de comprometimento hemodinâmico (pacientes que requerem suporte hemodinâmico significativo, incluindo altas doses de catecolaminas, isolados ou associados à grande volume e derivados de sangue, para manter a perfusão celular), deve-se aguardar para iniciar a NE somente após o paciente estar completamente ressuscitado e/ou estabilizado.
Categoria E
A6. Na população de pacientes em Terapia Intensiva, a presença ou a ausência de peristalse e a evidência de passagem de gases e fezes não são necessários para início da NE.
Categoria B
A7. Tanto a alimentação via gástrica quanto a via intestinal é aceitável em pacientes na Terapia Intensiva. Pacientes criticamente enfermos devem ser alimentados via cateter enteral posicionado no duodeno se