Copa do Mundo
O Brasil tem um histórico de obras superfaturadas. A Vila do Pan-Americano do Rio, por exemplo, foi superfaturada em 1,8 milhão de reais, segundo relatório de 2009.Ocupando a 73ª posição mundial no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e com quase 10% da população analfabeta, o Brasil poderia usar os 20 bilhões de reais a ser investidos na Copa para solucionar demandas mais urgentes, em áreas como educação e saúde pública. Ainda há dúvidas sobre a capacidade do país de oferecer segurança aos turistas, aos atletas e à própria população.
O Brasil que deveria se preocupar mais com a saúde e educação, pois são áreas que se deve ter uma preocupação, pois são áreas em que estão horríveis. A educação ocupa a 88ª posição no mundo. Então o seguinte exercício foi feito: o que os R$ 28 bilhões que serão gastos com a Copa do Mundo de 2014 fariam pela educação pública? Como parâmetro de demanda, foi tomado como base o dado do relatório brasileiro "Todas as crianças na escola em 2015 - Iniciativa global pelas crianças fora da escola", produzido pelo Unicef e, novamente, pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação. A principal conclusão do documento é que 3,7 milhões de crianças e adolescentes brasileiros, de 4 a 17 anos, estão fora da escola. No entanto, segundo a Emenda à Constituição 59/2009, todos os cidadãos dessa faixa-etária devem estar obrigatoriamente matriculados até 2016.Tudo somado, o Brasil deve aplicar R$ 25,277 bilhões para construir e equipar pré-escolas e escolas capazes de matricular todas as crianças e adolescentes de 4 a 17 anos até 2016. Ainda assim, subtraindo esse montante dos R$ 28 bilhões que devem