Guerras arabes
Como vimos na página anterior, a Partilha da Palestina, feita pela ONU, em 1948, nem de longe solucionou os conflitos por território entre árabes e judeus.
Os árabes, inconformados, iniciaram, então, a primeira das quatro guerras contra os israelenses. Tal guerra durou um ano (1948-1949), terminando com a vitória de Israel e o fim do domínio territorial dos árabes na Palestina.
A derrota significou, para os árabes, a perda de suas raízes, de seu lar; segundo a ONU, cerca de 750 mil palestinos foram expulsos pelo exército israelense.
Os árabes, porém, mantiveram a vontade de retomar e manter a soberania em suas terras, agora ocupadas por Israel. Os árabes expulsos passaram a viver em países vizinhos; tanto esses, como os que ficaram em Israel eram (e são) tratados como cidadãos de segunda classe.
A partir de então, uma série de conflitos teve início e segue até hoje. Israel tem o apoio dos EUA, e os palestinos contam com países árabes da região, como Egito, Jordânia e Síria.
Em 1956, a Guerra de Suez envolveu o Egito, a França, a Inglaterra e os Estados Unidos. O Egito apoiou os palestinos, a França e a Inglaterra tentaram reaver seus antigos territórios coloniais, e os EUA atuaram como defensores dos interesses de Israel. A vitória militar coube a Israel; porém, mediante um acordo, os israelenses retiraram-se da Faixa de Gaza e de parte da península do Sinai, que ocupavam anteriormente.
Em 1959, na vizinha Jordânia, Yasser Arafat criou uma organização terrorista que objetivava lutar para obter de volta os territórios palestinos, que não reconhecia o Estado de Israel: a Al-Fatah.
Em 1964, a Al-Fatah tornou-se a OLP, reconhecida pelos países árabes e proclamada por Arafat “um Estado no exílio”.
Em 1967, outro conflito mudou novamente o mapa da Palestina. NaGuerra dos Seis Dias, os palestinos contaram com o apoio do Egito, da Síria e da Jordânia. Porém, foi Israel quem anexou territórios, tomados da Síria (Colinas de Golan), do Egito ( Faixa de Gaza