Guerra
Ele reafirmou diante da Assembleia Geral da ONU, a convicção de que o regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, usou armas químicas no ataque de 21 de agosto.
Obama defendeu a posição de que a pressão militar sobre Assad é a única maneira a obter uma saída diplomática para a crise, que já matou 110 mil pessoas em 30 meses.
Obama afirmou que a comunidade internacional não está agindo "à altura" da crise e disse que o Conselho de Segurança deve aprovar uma "resolução forte" para garantir o cumprimento da proibição internacional do uso de armas químicas, e que tenha "consequências" para Assad.
"Deve haver uma forte resolução do Conselho de Segurança (da ONU) para verificar se o regime de Assad está mantendo seus compromissos, e deve haver consequências se eles não o fizerem", disse Obama.
"Se não pudermos entrar em acordo sobre isso, vamos mostrar que a ONU é incapaz de impor a mais básica das leis internacionais", declarou.
"Por outro lado, se obtivermos sucesso, enviaremos uma forte mensagem de que o uso de armas químicas não tem espaço no século XXI", ressaltou.
O americano criticou as posições de Rússia e Irã, de apoio ao regime sírio, e, em uma alusão velada ao presidente russo Vladimir Putin, disse que é um "insulto" acreditar que o ataque químico que matou mais de 1.429 civis possa ter sido feito por alguém que não as forças de Assad.
Questão nuclear iraniana
Obama voltou a acenar com a via diplomática para o Irã, apesar de ver "grandes obstáculos" no caminho".
"Os obstáculos podem se provar grandes, mas eu acredito firmemente que o caminho diplomático deve ser testado", disse.
O democrata pediu que a República Islâmica cumpra suas responsabilidades na questão nuclear, com "transparência".
Os EUA romperam as relações diplomáticas com o Irã em 1980, na sequência da Revolução Islâmica.
As rivalidades entre os dois países têm aumentado desde então, com os Estados Unidos liderando as sanções ocidentais contra