Guerra fria

26/07/2010 – Alberto Chemin

Vendo a disputa por um cargo político que acontece nesses dias que precedem as eleições lembro-me da tão conhecida Guerra Fria que aconteceu entre EUA e União Soviética após a Segunda Grande Guerra.

“Mas por quê?” você deve estar se perguntando. “Qual a relação entre um conflito internacional e uma eleição?”

A disputa ideológica e partidária acima dos interesses do povo!

No auge da Guerra Fria, EUA e União Soviética estavam preocupados com a verdade plena? Ideologias opostas levaram certos governantes a mostrar um país muito melhor do que realmente era. Apresentava-se uma sociedade ideal para o mundo, onde tudo era perfeito, todos eram felizes e patriotas, não se tinha problemas sociais. Porém a realidade era outra. Diferenças sociais continuavam existindo. O modelo de família feliz mostrada pelos estadunidenses não era um privilégio para todos. Mesmo a igualdade social apresentada pelos soviéticos tinha grandes falhas.
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E o que vemos nas campanhas? Vários candidatos apresentando um personagem que nunca foram para tentar encantar os eleitores. Mostram vidas que nunca tiveram, ideais que na verdade não são os seus e passados que condenam, mas que tornam-se ocultos.
Também vemos candidatos que tentam ganhar votos sendo agressivos atacando seus oponentes, mas que na verdade fazem as mesmas coisas ou até piores. Verdadeiros lobos hipócritas vestindo pele de cordeiro prevalecendo-se da inocência ou até do descaso de alguns eleitores. Como na Guerra Fria os ataques muitas vezes são implícitos, mas acarretam em consequências devastadoras. Na guerra fria o subsídio a alguns conflitos internos como a Guerra do Vietnã, Guerra da Coreia e Guerra do Afeganistão e a corrida armamentista causaram mortes e desfiguração cultural de algumas sociedades. Nas eleições os candidatos que enganam seus eleitores, quando entram no poder, se envolvem em escândalos, crimes, mentiras e geralmente não cumprem com o que prometeram no período