Guerra Franco-Prussiana
O conflito entre as potencias europeias tem como causa a manutenção da supremacia francesa na Europa, com o trono na Espanha vago o primeiro ministro da Prússia indica um herdeiro da família Hohenzollern o que se opõe a vontade de Napoleão III, rei da França. Diante desse antagonismo de vontades, o rei da França, manda uma carta para Prússia em que o conteúdo é editado para que pareça que a potência agressora é a França, ameaçando a Prússia com uma guerra caso não retire o herdeiro Hohenzollern do trono espanhol.
Com essa carta editada com a ameaça de Napoleão III e mais a vontade de unir os estados alemães sob o governo da Prússia, Bismarck tinha o que precisava para unir os alemães sob um sentimento de defesa contra o agressor estrangeiro e com isso fortalecer a unificação alemã e criar a potência que ele espera. Com a provocação da exposição da carta francesa, a guerra começa sendo declarada pela a França e seguindo de acordo com que Bismarck previu. Com a aliança dos estados sulinos germânicos, a Prússia conseguiu mobilizar cerca de 400mil soldados contra 200mil franceses.
Com uma guerra rápida, logo no ano seguinte, Paris sucumbe nas mãos alemãs e é ocupada e por durante 3 anos, a França perde os territórios de Alsácia e Lorena onde tinha uma importante fonte de minérios, fundamental para o desenvolvimento de uma potência. E como parte da dívida de guerra, a recém criada Alemanha coroa o novo imperador do Reich no castelo de Versalhes, na França e ainda a obriga a pagar uma altíssima quantia em dinheiro.
Louis Adolphe Thiers foi um estadista e historiador francês, primeiro ministro sob o reinado de Luís Felipe e presidente da república francesa durante a 3ª república. Nos é importante falar aqui sobre Thiers porque