Guerra dos cem anos
A paz entre Carlos VII e Felipe o Bom pode ser atribuída ao prevalecimento, a logo prazo, da linha de conduta política defendida por Joana d'Arc baseada na idéia de que um acordo entre os primos somente seria obtido na ponta da lança. O retorno de Richemont, à partir de 1433, às graças do soberano significava, com efeito, a implementação crescente dos tratados diplomáticos de pressão militar e, dois anos depois, em 21 de setembro de 1435, o" tratado de Arras" consagrava a nova aliança. Este ato fora precedido por exatamente, uma semana pela morte do duque de Bedford, a quem não escapava a ruína da causa que dedicara o melhor de seus esforços, pois já então seus enviados tinham se retirado das negociações por não serem aceitáveis para os ingleses os termos oferecidos pelo monarca francês para a paz entre os dois reinos.
Captura em Compiègne
Mesmo após a coroação de Carlos VII, as batalhas pela unificação continuam. Joana à frente das forças reais, tomava uma cidade após a outra. Porém, quando do ataque a um forte em paris, Joana é ferida na coxa pôr uma flecha. Em Compiègne Joana é capturada, feita prisioneira e encarcerada em um castelo borgonhês enquanto, as negociações para entregá-la aos ingleses estavam sendo feitas. Sem que Carlos VII tomasse alguma medida para que não se sucedesse o contrário.
Aprisionada, Joana foi queimada viva pelos ingleses depois de condenada com feiticeira e herege (1231). Mas suas vitórias, além de estimular o nacionalismo francês, haviam provocado uma inversão no curso da Guerra dos Cem Anos. Vencidos em diversos combates, os ingleses acabaram se retirando da França, onde conservaram apenas o porto de Calais, no Canal da Mancha.
Thaís Andrade
Em 1337, O rei inglês Eduardo III reivindicou a condição de herdeiro do trono francês, por ser neto de Filipe IV, e os dois reinos entraram em conflito, iniciando-se a Guerra dos Cem Anos. Nos séculos XIV e XV, a dinastia dos Capetos, representada desde