Guerra Dos Cem Anos
No início do século XIV (mais especificamente, no ano de 1337), durante a Idade Média e a crise em que o feudalismo se encontrava, a França e a Inglaterra iniciaram uma série de conflitos armados, que mais tarde ficaram conhecidos como “A Guerra dos Cem Anos”. O trono Francês, carente de um herdeiro direto, desencadeou isso tudo. O rei britânico Eduardo III queria unificar as coroas inglesa e francesa, alegando seu parentesco (era neto, pois a rainha Isabel era sua mãe) com o monarca francês Felipe, O Belo. A resposta francesa foi de que a coroa não poderia ser herdada pela linhagem feminina. Algumas questões territoriais também influenciaram o começo desses conflitos: ambos queriam Flandres, uma região economicamente importante que possuía uma aliança comercial com a Inglaterra, o que incomodava os franceses, pois aquele território pertencia à França.
A Guerra dos Cem Anos (que na verdade teve a duração de 116 anos, com pausas entre os conflitos) foi dividida em quatro períodos e marcou o fim da Idade Média e o anúncio da Época Moderna e teve consequências negativas e positivas. Os milhares de mortos de ambos os lados e a devastação dos territórios e da produção agrícola dos franceses foram as negativas. A França caminhou para o absolutismo, enquanto o feudalismo ia para o seu fim definitivo. Apesar do encerramento desse longo conflito, a rivalidade anglo-francesa ainda perdurou por muito tempo.
Peste negra
Meados do século XIV foi uma época marcada por muita dor, sofrimento e mortes na Europa. A Peste Bubônica, que foi apelidada pelo povo de Peste Negra, matou cerca de um terço da população europeia. Nos porões dos navios de comércio, que vinham do Oriente, entre os anos de 1346 e 1352, chegavam milhares de ratos. Estes roedores encontraram nas cidades europeias um ambiente favorável, pois estas possuíam condições precárias de higiene. O esgoto corria a céu aberto e o lixo acumulava-se nas ruas. Rapidamente a população de ratos